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Agora o treinador sou eu! #1

por Ricardo Morais, em 06.12.09

Olá a todos! Esta "rúbrica" vai substituir o "Se pudesse escolher..." ou seja, o conteúdo é praticamente igual só muda mesmo o nome na crónica, cá vai:

Guarda-Redes:

Quim: Pois bem, para mim, Quim é o melhor que o Benfica possui neste momento. Gosto bastante do Moreira, mas ao que parece Quim está de volta ao velhos tempos e teve uma grande exibição frente ao Sporting e que teve lá uma grande defesa a remate do Miguel Veloso. Penso que Jorge Jesus tem acertado na escolha para a baliza do Benfica, ainda não comprometeu em nenhum jogo e penso que todos os Benfiquistas estão a gostar de ver o Quim novamente no topo.

 

Defesas Centrais:

David Luiz: Penso que ninguém tem dúvidas de afirmar que dos quatro centrais (Miguel Vítor, Sídnei, Roderick Miranda e David Luiz) ele é o que tem um maior futuro a sua frente. Mas acho que ainda não deve ser o capitão do Benfica.

Sai muito bem com a bola, procura jogar simples, bom no jogo áereo, este é um grande jogador e gostava que ficasse muito tempo no Benfica.

 

Luisão: Sem o brasileiro a defesa do Benfica não é a mesma. Viu-se que com Sídnei a coisa não resultou lá muito bem e com Miguel Vítor até foi melhor mas nada que se compare quando está lá o 'girafa'.

Teve de ser operado numa má altura, logo no jogo contra o Sporting. Espero que seja titular no jogo de hoje.

 

Defesas Laterais:

Maxi Pereira: Ainda não 'encontramos' o verdadeiro Maxi da época passada, talvez tenha sido por causa da lesão, mas todos nós ainda estamos a espera das boas exibições dele. É verdade que ainda não comprometeu em nenhum jogo que realizou, mas ainda dá para ver que consegue fazer muito mais do que tem vindo a fazer.


César Peixoto: Penso que é o melhor de todos, acho que Shaffer, por muito bem que ataque, defende bastante mal e aquilo parece uma 'avenida' para os adversários, o mesmo se passa com Jorge Ribeiro. Já Peixoto, não ataca mal e defende razoavelmente. AInda tou a espera das grandes exibições que realizou com o Braga.


Trinco:

Ramires: Nesta altura, acho que Ramires deve substituir Javi Garcia e não Rúben Amorim. Acho que Ramires, como é bastante polivalente, consegue fazer várias posições e isso facilita bastante no terreno de jogo. É verdade que esta não é a sua posição, mas podiamos exprimentar para ver se corria bem.

 

Extremos:

Di Maria: Jogava com o Argentino no lado direito. É bem verdade que nestes últimos jogos parece mais o Di Maria da época passada, mas não é por causa disso que vão começar a fazer 'uma tempestade num copo d'água'. Comecou bem o campeonato, fez grandes jogos e veremos se volta ao mesmo.

 

Fábio Coentrão: Realizou uma excelente partida na Liga Europa contra o BATE Borisov e penso que justifica a titularidade neste jogo contra a Académica, como Di Maria vai fazer o lado direito do Benfica, Fábio fazia o lado esquerdo, mas sempre trocando de posição com Di Maria, umas vezes passava para a direita e nas outras vezes passava para a esquerda.

 

Número 10:

Felipe Menezes: Já se sabia que AImar não ia aguentar tantos jogos, e está em clara queda de forma, e penso que deviamos apostar neste "miúdo" pois já deu para ver que é muito bom de bola e também realizou uma boa partida frente ao BATE. Talvez esteja aqui o sucessor de Aimar...

 

Avançados:

Javier Saviola: Quando se tem um ponta-de-lança com a qualidade do Argentino nunca se deve esquecer-se dele, para mim, jogava em todos os jogos, pois num momento para o outro pode resolver o jogo.

Então nos cantos, sempre ao segundo poste!

 

Cardozo: Aí, sentimos tanto a sua falta nos jogos frente a Naval e também ao Vitória de Guimarães, sem ele a equipa não é a mesma. Precisamos de encontrar rapidamente um susbtituto para o Cardozo quando este não poder jogar, Nuno Gomes já não é o mesmo de a uns anos, o Keirrison ainda não se adaptou e Wéldon não é um jogador de área.

 

E é tudo por hoje, espero que tenham gostado e comentem a dizer as vossas escolhas para o jogo de hoje á noite!

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publicado às 16:40

Ricardo Araújo Pereira in A Bola

por Ricardo Morais, em 06.12.09

No sábado passado, o Sporting fez o sexto jogo consecutivo sem ganhar para o campeonato, empatou em casa com um concorrente directo, manteve os 13 pontos de desvantagem para o primeiro dos candidatos ao título e acabou a jornada em sexto, ex aequo com o sétimo, o Rio Ave.
Sob que ponto de vista é que o empate com o Benfica pode ser considerado um bom resultado? Só um: se a equipa da casa não for candidata ao título.
Para quem luta pela manutenção ou pela Europa, um pontinho em casa contra o Benfica é excelente.
O leitor, sempre maldoso, poderá observar: como podem os adeptos do Sporting, que ainda há pouco assinalavam, com superioridade gozona, que os benfiquistas andavam eufóricos por causa de meia dúzia de goleadas, ficar agora ainda mais eufóricos com um empate? Bom, cada um esbanja euforia no que pode.
E gostos não se discutem: quem gosta de goleadas, vibra com goleadas; quem gosta de empates, deleita-se com empates. Como sabemos todos, desde os encontros do ano passado com Barcelona e Bayern de Munique os sportinguistas ficaram com a capacidade de apreciar goleadas ligeiramente abalada.
Mas os empates mantiveram, para eles, o encanto que indiscutivelmente têm.
Ainda no início desta época os vimos celebrar um empate contra o Twente.
É importante não esquecer que a última grande vitória histórica do Sporting foi uma derrota em casa do AZ Alkmaar.
Recordemos, por fim, que estamos a falar de um clube que chama herói ao lateral direito do Olhanense.
À luz destes factos, creio que a alegria sportinguista é mais fácil de compreender.
Trata-se de uma alegria que é, aliás, tocante. Quem dera ao resto dos portugueses a inclinação que os sportinguistas têm para a felicidade.
Eles, tal como o país, também estão em crise.
Também não têm dinheiro. Têm um treinador que é mais um dos milhares de portugueses que enfrentam o flagelo do trabalho precário e dos contratos a termo certo, e sabe que, dentro de seis meses, estará no desemprego.
No meio de tudo isto, no entanto, riem-se. Só eles sabem de quê.
Estou, claro, a exagerar.
Há motivos de esperança.
Desde o dia 21 de Setembro que o Sporting evidencia dificuldades para ganhar a equipas compostas por futebolistas.
Mas, contra pescadores, normalmente não dão hipóteses.
No campeonato da Docapesca, o Sporting seria um dos mais sérios candidatos ao título.
E, no meio da tormenta, os jogadores mantêm o espírito de equipa: ainda esta semana Liedson disse que tinha dificuldades em jogar neste modelo e estava disposto a sair do onze para dar lugar a colegas que façam melhor do que ele.
Estava a referir-se a Saleiro, Caicedo e Postiga.
Além de ser uma magnífica piada, é dos mais belos actos de companheirismo que já vi. Mostra aos outros avançados que confia neles, e revela a todos os cépticos que Carvalhal é um treinador que consegue, num mês, o que Paulo Bento levou anos a fazer: incompatibilizar os jogadores com a sua táctica.

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publicado às 11:55



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